Ao ler "O Caçador de Pipas", de Khalid Hosseini, chorei. Faz muito tempo que não verto lágrimas de emoção ao ler um romance e ainda me envolvo com o drama pessoal das personagens. Parece que em toda cultura há um grupo que se intitula superior ao outro e que se agarra as características físicas para justificar a opressão: "Falavam do nariz achatado porque tanto Ali quanto Hassan tinha os traços mongoloídes característicos dos hazarras... o meu povo matou os hazaras, expulsou-os de suas terras, queimou suas casas e vendeu suas mulheres como escravas...".
A sorte de Hassan, tão inteligente, íntegro e honesto está ameaçada por sua raça. Grande personagem. Que doçura..
Vala a pena a leitura.
sábado, 27 de junho de 2009
domingo, 7 de junho de 2009
Mais alguns poemas
Maycon Coutinho da 605 escreveu:
A gente quer a paz na vida
paz no amor
paz na nossa cidade
paz na nossa escola
paz na nossa casa
paz na nossa amizade
A paz para nosso povo.
Fernanda Marvila da turma 604 escreveu:
A Lagoa de Iriri parece até coca-cola
Na Baia de Guanabara passa lixo toda hora
São João até que é bom
tomo banho de montão
vou pra lá com minha mãe
e alegro meu coração
São Francisco, Guanabara,
São João, Iriri
com esses rios
vou fazendo um poema
Sargir daqui
Lucas Antunes da turma 603 escreveu:
As nuvens são brancas
Iguais as chamas
As nuvens ficam no céu
Igual a uma folha de papel
Branco Branquinho Brancão
Branca é uma cor muito usada nesse mundão
Roupas brancas objetos brancos
Quase tudo é branco
Branca é cor da paz
E todos querem usar essa cor mais e mais
branca é a cor perfeita
E estou riscando-a com a minha mão direita.
A gente quer a paz na vida
paz no amor
paz na nossa cidade
paz na nossa escola
paz na nossa casa
paz na nossa amizade
A paz para nosso povo.
Fernanda Marvila da turma 604 escreveu:
A Lagoa de Iriri parece até coca-cola
Na Baia de Guanabara passa lixo toda hora
São João até que é bom
tomo banho de montão
vou pra lá com minha mãe
e alegro meu coração
São Francisco, Guanabara,
São João, Iriri
com esses rios
vou fazendo um poema
Sargir daqui
Lucas Antunes da turma 603 escreveu:
As nuvens são brancas
Iguais as chamas
As nuvens ficam no céu
Igual a uma folha de papel
Branco Branquinho Brancão
Branca é uma cor muito usada nesse mundão
Roupas brancas objetos brancos
Quase tudo é branco
Branca é cor da paz
E todos querem usar essa cor mais e mais
branca é a cor perfeita
E estou riscando-a com a minha mão direita.
Alunos posam para o blog - Paixão Literária
Rebeca, Isabela e Jullyane
e
Edna, Glayson e Jonatham.
Alunos que participaram com vontade de vencer!!!
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Varal Literário - Turmas 603 e 605
Varal Literário:
Turma 603
Os Rios
Alisson Corrêa Santana
Os Rios são claros
outros são azuis
Mas quando vemos peixes
isso é que nos conduz
Têm Rios que são claros
Têm outros que são azuis
Mas o importante
é a vida que mora lá
Têm várioa tipos de Rios
Rios poluídos, Rios conservados
e alguns peixes mortos
Por que o mais importante
é a vida que tem lá
Turma 605
Cidades
Ana Carolina de Souza Moreira
As cidades do nosso município
Do nosso estado,
Do nosso país...
Cidades maravilhosas,
gosto de vocês
Cuidar de nossas cidades
É o mínimo que podemos fazer...
para um dia, nossos netos poderem crescer...
Petrópolis, Cabo Frio
Barra de São João, Rio das Ostras,
Macaé, Arraial do Cabo...
Cada cidade tem seu valor
A sua tradição,
Cabo Frio é a cidade que eu tenho orgulho,
E sempre vou ter,
afinal eu morro nessa cidade maravilhosa.
Não importa a cidade que for
Mas temos que dar valor a ela...
sábado, 9 de maio de 2009
Tipo Assim - O livro
A personagem Clarice Bean é "absolutamente" humana. No livro encontramos uma série de pequenos conflitos domésticos e escolares. É o tio da mãe que foi expulso do asilo, o que fazer com os cachorros do tio que não podem ir para o asilo, é a dificuldade de escolher o projeto escolar, é a melhor amiga que desaparece, é a professora antiquada que não aprova os livros que ela lê, é a descoberta de que os meninos também podem ser interessantes. O sumiço da taça que será dada ao ganhador do priojeto. A narrativa se passa em dias da semana. Quando a personagem conta "Passei um fim de semana absolutamente horrível e miserável porque minha melhor amiga, a Betty, não é mais minha melhor amiga." você se transporta para a infância e lembra de suas brigas infantis e a seguida depressão que causava em sua pessoa. Clarice conversa com a mãe sobre sua tristeza e que lindo conselho a mãe lhe dá. A familia é linda.
Em paralelo há outra história, que é narrativa das aventuras de Ruby Redfort, personagem da coleção preferida de Clarice Bean. Lógico uma é o alterego da outra.
O desfecho caminha para o dia da apresentação do projeto. Mas a lição merecida quem recebeu foi Dona Clotilde, a professora que é uma pessoa absolutamente chata.
Editora Ática. livro de Lauren Child
Em paralelo há outra história, que é narrativa das aventuras de Ruby Redfort, personagem da coleção preferida de Clarice Bean. Lógico uma é o alterego da outra.
O desfecho caminha para o dia da apresentação do projeto. Mas a lição merecida quem recebeu foi Dona Clotilde, a professora que é uma pessoa absolutamente chata.
Editora Ática. livro de Lauren Child
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Divã - o filme
É uma história que tem um final feliz, mas não há o "felizes para sempre".
Talvez, seja isso que me incomoda. A personagem de Lilia Cabral quer uma relação mais apimentada, mas a relação com o marido tem cara de domingo, e o fim do casamento parece inevitável.
Na busca da felicidade, a personagem nos faz rir. E do riso passamos ao choro quando sua melhor amiga morre com um câncer raro.
Mas se você está passando um problema no seu casamento, prepare-se. Você vai sair com um aperto no peito.
Talvez, seja isso que me incomoda. A personagem de Lilia Cabral quer uma relação mais apimentada, mas a relação com o marido tem cara de domingo, e o fim do casamento parece inevitável.
Na busca da felicidade, a personagem nos faz rir. E do riso passamos ao choro quando sua melhor amiga morre com um câncer raro.
Mas se você está passando um problema no seu casamento, prepare-se. Você vai sair com um aperto no peito.
terça-feira, 7 de abril de 2009
Quem é Mia Couto?
É um escritor africano de Língua Portugesa, nasceu da Beira, Moçambique em 1955. Publicou livros de contos como "Vozes anoitecidas", "Cada homem é uma raça" e "Cronicando"; romances como "Terra Sonanbula" e "estórias Abensonhadas". Mia Couto é comparado por alguns críticos a Guimarães Rosa devido ao Uso da Linguagem, o trabalho com a Palavra.
Sobre seu livro "estórias abensonhadas", saiu o seguinte comentário de Leda Rivas in: Diário de Pernambuco.
... a linguagem, plena de vocábulos novos, mistura os sons tribais, imemorialmente guardados no ventre da terra, com neologismos criados pela inventividade do ficcionista. O resultado é um português cada vez mais longe do verbo imposto pelo colonizador - mas completamente compreensível pelo homem comum.
Fragmento do Capítulo Chuva: a abensonhada
Estou sentado junto da janela olhando a chuva que cai há três dias. Que saudade me fazia o molhado tintintinar do chuvisco. A terra perfumegante semelha a mulher em véspera de carícia. Há quantos anos não chovia assim? De tanto durar, a seca foi emudecendo a nossa miséria. O céu olhava o sucessivo falecimento da terra, e em espelho, se via morrer. A gente se indaguava: será que ainda podemos recomeçar, será que a alegria ainda tem cabimento?
Agora, a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto. Para Tia Tristereza a chuva não é assunto de clima mas recados dos espíritos. E a velha se atribui amplos sorriso: desta vez é que eu enxerguei o fato que ela tanto me insiste. Indumentária tão exibível e eu envergando mangas e gangas. Tristereza sacode em sua cabeça minha teimosia: haveria razoável argumento para eu me apresentar assim tão descortinado, sem me sujeitar às devidas aparências? Ela não entende.
(...)
Editora Nova Fronteira, 1996
p.43
Sobre seu livro "estórias abensonhadas", saiu o seguinte comentário de Leda Rivas in: Diário de Pernambuco.
... a linguagem, plena de vocábulos novos, mistura os sons tribais, imemorialmente guardados no ventre da terra, com neologismos criados pela inventividade do ficcionista. O resultado é um português cada vez mais longe do verbo imposto pelo colonizador - mas completamente compreensível pelo homem comum.
Fragmento do Capítulo Chuva: a abensonhada
Estou sentado junto da janela olhando a chuva que cai há três dias. Que saudade me fazia o molhado tintintinar do chuvisco. A terra perfumegante semelha a mulher em véspera de carícia. Há quantos anos não chovia assim? De tanto durar, a seca foi emudecendo a nossa miséria. O céu olhava o sucessivo falecimento da terra, e em espelho, se via morrer. A gente se indaguava: será que ainda podemos recomeçar, será que a alegria ainda tem cabimento?
Agora, a chuva cai, cantarosa, abençoada. O chão, esse indigente indígena, vai ganhando variedades de belezas. Estou espreitando a rua como se estivesse à janela do meu inteiro país. Enquanto, lá fora, se repletam os charcos a velha Tristereza vai arrumando o quarto. Para Tia Tristereza a chuva não é assunto de clima mas recados dos espíritos. E a velha se atribui amplos sorriso: desta vez é que eu enxerguei o fato que ela tanto me insiste. Indumentária tão exibível e eu envergando mangas e gangas. Tristereza sacode em sua cabeça minha teimosia: haveria razoável argumento para eu me apresentar assim tão descortinado, sem me sujeitar às devidas aparências? Ela não entende.
(...)
Editora Nova Fronteira, 1996
p.43
quarta-feira, 1 de abril de 2009
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